Atualizado em 19 de novembro de 2021 por Thiago Khoury
Uma viagem para Orlando nunca é uma viagem barata. Bem, partindo do pressuposto de que quem vai para Orlando vai também para os parques de Orlando, porque por mais econômico que você seja o valor das entradas não muda.
Orlando com pouco parque é, por alto, 250 dólares por dia, que é uma estimativa do preço de entradas individuais, transporte e o mínimo de alimentação para quem é econômico. Em uma Orlando com muito parque o preço do ingresso cai, mas por outro lado o número de dias em que esse dinheiro será gasto aumenta.
Se a gente tem os melhores parques do mundo em uma mesma cidade, tempo limitado para conhecê-los e força na peruca para bancar o investimento que isso requer, será que uma roda gigante, um aquário e um museu de cera se sustentam?
Bem, é difícil dizer, mas eu tenho as minhas impressões sobre isso.
Orlando Eye, a roda gigante de Orlando
Podemos começar analisando o que se espera de Orlando: será que quem nunca foi para Orlando sonha em conhecer a Orlando Eye, a roda gigante de Orlando? Eu acho que quem não conhece Orlando sonha em conhecer a Disney, mesmo que isso signifique conhecer os parques da Universal também.
É bem difícil fazer com que um visitante de primeira viagem (a) lembre de encaixar a roda gigante em seu roteiro e, (b), tope pagar por ela, independente de quanto custe. Consigo imaginar os meus amigos dizendo “pronto, já tenho todo o dinheiro necessário para conhecer os parques, agora tenho que economizar para as compras”, mas duvido que alguém diga “nossa, ainda tem a roda gigante, quase me esqueço!”.
Será que quem já está careca de ir a Orlando gostaria de conhecer uma coisa nova?
Eu acho que a melhor resposta para essa pergunta seria um sonoro “depende”. Quem volta muitas vezes volta porque gosta do que a cidade tem de melhor, não por causa da concorrência que luta para se destacar entre os gigantes – coisa nova por coisa nova os parques nunca ficam mais de uma temporada sem inaugurar algo que saia nos jornais. É bem complicado fazer uma roda gigante competir com novas montanhas-russas, novos fogos, novas princesas e expansões de outlets e uma agenda que, não adianta, já nasce pequena.
Já parou para pensar no quanto o mercado de Orlando é injusto? No lugar onde a única concorrência da Disney é o Harry Potter, qualquer outra coisa tem ar de atração pirata – e nós não estamos falando daqueles do Caribe: por mais interessante que seja, ou você está na Disney, ou você está na Universal, qualquer outra coisa é prêmio de consolação.
E vamos combinar que “por mais interessante que seja” não se aplica a Orlando Eye porque ela nem é tão interessante assim.
Sabe porque a roda gigante de Londres é interessante? Porque assim que ela começa a rodar o Parlamento aparece enorme bem na nossa frente, com um dos rios mais famosos da Europa passando aos nossos pés. Já em Orlando a gente dá de cara com um amplo e enorme… Estacionamento.
Uhm, mas por isso mesmo a roda gigante vem acompanhada por um museu de cera e um aquário, certo?
Bem, mais ou menos: desde quando imitação de gente e peixe em aquário é novidade em Orlando? Nunca foi tão fácil convencer um filho antes: já consigo imaginar os pais cansados de tanto parque dizendo “para que outro aquário se já estamos indo em SeaWorld?” ou “para que Madame Tussauds se a Disney inventou os bonecos de cera e lá eles andam e conversam?”.
Claro que a roda gigante é bonita, claro que o complexo ficou charmoso com suas lojas e restaurantes, mas a estraga prazeres da Disney foi lá e transformou Downtown Disney em Disney Springs, trazendo para Orlando mais um shopping com dezenas de lojas e restaurantes, o único que pode concorrer com o Mall at Millenia no quesito “uau, que lugar é esse!”.
Essas são as lojas que bombam no quesito “e essa, cê conhece?”:
Tem que rolar muita promoção para incentivar o turismo por ali: pensando no valor do ingresso base, e desconsiderando as mil oportunidades que fazem ele cair de preço, uma volta na Orlando Eye custa 25 dólares, mas o ingresso que também dá direito ao museu de cera e ao aquário sai por 40.
O problema é que com 40 dólares eu e dois filhos (hipotéticos, diga-se de passagem) poderíamos subir juntos no balão de Disney Springs que nem na altura deixa a desejar (ela é exatamente a mesma, 120 metros do chão) além de não ter vidro nos cobrindo e termos os quatro parques bem próximos de nós.
Olhando para o estacionamento…:
Olhando para o horizonte:
Dá para ver, sem nenhuma dificuldade, o centro de convenções de Orlando, mas depois dele tudo que se vê é com uma certa dose de achismo, como o pedacinho das montanhas-russas de SeaWorld:
Você que já andou na roda gigante de Orlando, achou que valeu a pena? E para quem já teve a oportunidade de andar também em outras rodas gigantes, como a de Londres e Las Vegas, consegue ver diferenças entre elas e a Orlando Eye?
Quero saber a sua opinião.
Outras dicas do blog para programar a sua viagem:
Já sabe onde ficar em Orlando? Fiz uma lista com as melhores opções nos arredores da Disney e outra na região central da International Drive, mas um que gosto muito é esse Holiday Inn completinho.
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O q vc aconselha fazer em Orlando fora aqueles parques?
Olá Gabriel, tem várias dicas de de passeios em Orlando na página índice: https://www.rodei.com.br/orlando
Pra mim to fora dessas atrações digamos secundárias, agora aquele prédio montanha russa se realmente sair acho que vai chamar a atenção pois será uma experiência única.
O Aquário é só mais um entre opções com mais atrativos já existente.
O museu de cera acho ate legal de se visitar mas nas outras cidades pois em Orlando acho desnecessário.
A roda gigante a vista não é interessante, se fosse próxima aos parques seria outra historia e sem aquele vidro cobrindo tudo que pra quem tem claustrofobia como eu já descarto sem pensar duas vezes.