Buenos Aires é a capital latino-americana da carne de boi. Na verdade, nem sei se realmente é, mas não devo estar inventando nenhuma mentira começando o post assim: comer em Buenos Aires é sempre um ótimo programa, principalmente para quem vai de churrasco.
Quando fui a Buenos Aires a primeira vez, há quase dez anos, tudo era muito gostoso e muito barato, mas atualmente isso já não é 100% verdade: os pratos (não só as carnes) continuam incrivelmente gostosos, mas tudo ficou muito mais caro do que era e muitos restaurantes tradicionais fecharam as portas.
Por isso, antes de partir para o crime, se liga nas dicas:
O que você deve saber antes de comer em Buenos Aires
Antes de começar a prepará-lo para a deliciosa jornada gastronômica que o aguarda em Buenos Aires, resolvi deixar os links do blog que mais ajudam no planejamento de uma viagem à Argentina:
+ Pensando alto: Buenos Aires, primeiras impressões
+ Buenos Aires: 25 dicas de hotéis
+ Qual o melhor seguro de viagem para Argentina?
+ Qual o melhor chip de viagem para Argentina?
- Comer bem em Buenos Aires é fácil, mas nem sempre barato.
Os melhores restaurantes estão concentrados e também espalhados, são lugares muito falados ou completamente desconhecidos – por isso, arrisque-se!
Por outro lado, infelizmente já não é tão fácil pagar pouco: o tempo passou e os valores subiram, por isso tente cada vez mais descobrir os próximos “novos lugares incríveis” e deixe para os livros aquelas experiências “imperdíveis” que um dia já foram as dicas dos seus pais.
- Comer comida rápida pode não ser o melhor negócio.
No país do vinho nacional, do contra-filé e da conversão favorável, comer em restaurante americano é uma péssima pedida. McDonald’s, Burger King e Starbucks saem pelo preço de uma massa simples em um restaurante legal ou de um chorizo em San Telmo.
- Boêmio, porém com ressalvas.
Um amigo ficou chocado quando contei que perdi um ou dois jantares quando decidi sair depois da meia-noite para jantar e bailar, mas essa é a mais dura realidade: no verão as coisas podem ser diferentes, mas no inverno quem pretende jantar tarde da noite deve se contentar com pizza ou empanada requentada.
- Nem sempre é possível acrescentar os 10% no cartão.
Famosa por cobrar taxas exorbitantes de quem trabalha com tarjetas de crédito, a capital portenha instaurou a cultura da gorjeta em cash: primeiro passamos o cartão e depois entregamos, para o garçom, o valor relativo ao serviço em dinheiro.
Bife de chorizo em Buenos Aires
- Evite surpresas, conheça as palavras certas.
Provavelmente eles saberão traduzir o nome exato do corte ou do tipo de carne, além de cardápios em inglês e português serem muito comuns. Só não deixo de lembrar que “lomo” é filé, “chorizo” é contra-filé e “mariposa” é um corte muito popular do chorizo: sempre que a carne é muita alta eles oferecem a possibilidade de trazê-la aberta, como uma borboleta, o que facilita o grau correto de quem pede “ao ponto” (al punto) ou “bem passada” (bien hecho).
Quem gosta da carne espessa e suculenta pede que venha “jugosa”.
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- O Oleo não mente jamais.
Claro que existem centenas de guias, sites e críticos respeitáveis falando sobre os lugares mais diferentes do planeta, mas não conheço nenhuma publicação nacional com a presença do Guía Oleo.
É impressionante como as pessoas votam tanto e com tanta seriedade nos melhores bares e restaurantes da cidade. Enfim, tudo está lá, basta procurar. Andando pela cidade, dê preferência aos lugares que exibem (com gosto) a logomarca do Guía Oleo na entrada.
Atualização: com a pandemia, o Guía Oleo chegou ao fim!
- Os “cubiertos” estão em todo lugar.
Uma cestinha de pães industrializados que você não pode deixar de aceitar. É, não adianta tentar entender a cultura dos “cubiertos”, eles são como as bruxas (“no creo, pero que las hay, las hay”), possuem preço fixo por pessoa e raramente são gostosos.
- Vá de viño nacional.
É possível não gostar de vinho? Peça uma garrafa de tinto nacional enquanto espera a comida chegar e curta tudo que acontece ao seu redor. Você pode se ater aos mais baratos do cardápio sem correr nenhum risco – corre risco quem pede o vinho da casa, mas ainda sim você pode ter uma boa surpresa.
Lembre-se: comer em Buenos Aires pede sempre um vinho nacional ao lado do prato.
#extra
Arrisque-se no cardápio e teste a boa vontade que emana da cozinha: eles operam milagres, mas você precisa pedir por eles. Independente do que diz o cardápio, peça aquilo que você mais deseja: enquanto os maiores restaurantes servem apenas aquilo que acreditam corresponder a qualidade do lugar, restaurantes familiares tem a tradição de servir de tudo um pouco sem perder a qualidade.
Outras dicas do blog para programar a sua viagem:
Já sabe onde ficar em Buenos Aires? Fiz três listas com as melhores opções nos bairros mais procurados: Palermo, Microcentro e Puerto Madero.
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Somos turistas de 1ª viagem em BAs, eu e minha esposa e as informações contidas neste site são de uma ajuda colossal. Como é bom contarmos com uma ajuda desse quilate, é simplesmente inenarrável a contribuição dada aos turistas através deste site de informação. Obrigado pela ajuda!
Que isso Aron, eu que agradeço pelas palavras! ;)
Oi, Thiago! Realmente, dicas muito importantes. Ano passado fomos a Bariloche, com 2 dias na ida e 2 na volta em Buenos Aires. Ficamos num hotel ali na Calle Suipacha. Nos dias de check-in e check-out do hotel, aproveitamos pra comer ali por perto mesmo, e foi uma grande surpresa os dois restaurantes na Calle Juncal que conhecemos. Lugares aparentemente fora do “circuito turístico”, mas com massas deliciosas, excelentes vinhos e preços muito convidativos!!!
Os vinhos argentinos são muito bons e experimentamos diferentes variedades de uvas em várias marcas!!!