Vou falar sobre duas paixões portenhas (e paixões minhas também), que são verdadeiras instituições argentinas, chocolate quente e alfajor em Buenos Aires.

Tem duplinha melhor do que essa, principalmente no inverno?

Não se sabe muito bem a origem exata do alfajor, mas além de ser um ícone portenho, ele também é muito tradicional no Chile, Uruguai e Equador.

Já o chocolate quente sabe-se lá de onde veio, mas a Argentina popularizou uma forma de tomá-lo muito pessoal e gostosa, irei falar mais sobre isso.

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Chocolate quente em Buenos Aires

Submarino é a maneira portenha de curtir um chocolate quente, bem quente: com uma barrinha de chocolate meio amargo mexemos o leite até que ela comece a dissolver e muito antes do que se espera ela desaparece por completo.

Tem submarino com marshmallow, com canela e com baunilha, mas o bom e velho submarino de Buenos Aires é aquele com chocolate, leite e um torrão de açúcar.

No famoso Café Tortoni tomei um submarino de marajá por 150 pesos, mas em qualquer outro lugar menos badalado a conta geralmente fica entre 80 e 90 pesos.

Submarino em Buenos Aires

Submarino em Buenos Aires

Tomando um submarino com estilo em BuenosAires

Alfajor em Buenos Aires

Um acompanhamento tipicamente argentino para o submarino é o alfajor, mas, lembre-se, é “alfarror” para não passar vergonha.

Como comecei falando lá em cima, ele não é exclusivo da Argentina: tudo indica que ele tenha nascido no Equador, mas foi na Argentina que esse bolinho recheado virou paixão nacional – hoje existem mais de cem marcas vendendo cerca de duzentos sabores diferentes!

O alfajor argentino não é um produto essencialmente turístico, ele faz parte da cultura local e é comum consumi-los em várias ocasiões do dia.

Bom, exceto pelo Havanna. Esse eu acho que só sobrevive do turismo, mas posso estar errado.

Submarino-04

Um submarino com um pedaço de chocolate em formato de… Submarino!

Os meus alfajores preferidos na Argentina

Milka é muito popular e facilmente encontrado em qualquer “quiosco” portenho, as bancas de esquina. Seu diferencial é o tamanho triplo e a textura airada em todos os sabores disponíveis: mousse de chocolate branco e tradicional, “chocolate extremo”, doce de leite e biscoito Oreo, meu preferido.

Uma unidade custa aproximadamente 3o pesos, mas em supermercados é possível encontrar embalagens com seis unidades iguais ou sortidas por um custo-benefício melhor. É um presente mais descolado e menos previsível do que um Havanna, que já existe aos montes no Brasil.

Jorgito é gostoso e o mais barato deles. Jorgito é bem velha-guarda: os sabores “negro” e “blanco” aparecem nos tamanhos tradicionais e “maxi”, mas existe também o “de fruta” no tamanho tradicional e o “glaceado” no tamanho turbinado. Quando Jorgito vem no tamanho maxi passa a se chamar Jorgelín.

Cachafaz é o meu preferido: o doce de leite tem aquela textura molhada e o chocolate que o envolve é ao leite, diferente do tradicional meio-amargo. Um Cachafaz é tão pomposo quanto um Havanna e sai pelo mesmo preço, aproximadamente 40 pesos.

Alfajor em Buenos Aires

O alfajor do Café Tortoni

Tresam, Guolis, El Gringo, Guolis, Secretos, Amaratotto… Existem pelo menos outras cem marcas disponíveis. Cada cidade argentina possui a sua marca local que é mais ou menos popular de acordo com a tradição.

De toda forma, o mais procurado por turistas continua sendo o Havanna – mas cuidado para não levar genéricos: Havanna só nas lojas da marca, nunca em mercados de rua ou quioscos.

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Alfajor em Buenos Aires: Havanna e outras cem marcas

Todos os outros podem ser encontrados em quioscos de esquina, que são essas bancas com chicletes, jornais, revistas e alfajores. Tanto a oferta quanto os preços tendem a ser os mesmos, mas é claro que você pode encontrar embalagens maiores, por preços menores, em padarias e supermercados.

E você, vai sempre de Havanna ou arrisca novas marcas?

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4 COMMENTS

  1. Olá, Thiago!
    Estou me organizando para uma viagem a Buenos Aires e estou acompanhando suas dicas (inclusive a de “7 coisas que você irá aprender viajando sozinho”, já que será minha primeira vez viajando sozinha). Adorei as dicas de lugares para comer e queria saber se pretende fazer um post sobre hospedagem na capital portenha. obrigada e parabéns pelo blog!

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