Já passei por aeroportos lindos e funcionais, mas esse foi especial porque eu não sabia que iria descer ali: em momento algum a gente é informado que o voo que sai do Chile faz pitstop na Zova Zelândia a caminho da Austrália.

O bom é que no frigir dos ovos é uma surpresa legal: o aeroporto é lindo, tem um pé-direito enorme com paredes de vidro e iluminação natural, uma praça de alimentação incrível e um ar de modernidade que dá a sensação de que tudo funciona – e, caso não funcione, não é nenhum sacrifício ficar um tempinho a esmo por ali.

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Repare no status dos últimos voos no aeroporto de Auckland: relax

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Relay é livraria, loja de souvenirs e lanches rápidos

Eu tive duas sensações completamente diferentes, três na verdade: primeiro ficar em trânsito, depois desembarcar e, por último, embarcar de volta para o Brasil.

O legal é que todas as experiências foram incríveis: presumindo que você também voe de Qantas, ou Lan, a região da área de trânsito é a mesma de quem embarca para o Brasil. O desembarque também é bacana, mas menos modernoso e mais intimista: os tons são mais escuros, tem carpete no chão… Pena que não dá para fotografar.

Uma bobagem tecnológica, como esse bebedouro high-tec

Todo mundo tem 30 minutos gratuitos de internet, é só acessar pelo celular ou usar os desktops – mas neles são apenas dois minutos

Infelizmente não é dos mais próximos, o aeroporto está a pouco mais de 20 km do centro de Auckland. Para sair do aeroporto você pode alugar um carro, pegar um táxi por aproximadamente 90 dólares, um shuttle que te deixe na porta do hotel pela metade desse valor ou usar o ônibus que faz um trajeto específico pelo centro por 16 dólares.

O último prêmio mundial que ele ganhou foi em 2011, quando foi eleito o décimo primeiro melhor aeroporto do mundo, mas nos últimos cinco anos ele tem sido considerado o melhor do continente australiano.

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Duas coisas que todo mundo precisa: um Burger King e um Travelex, para trocar dinheiro. Inclusive, no Burger King do aeroporto você pode…

… experimentar duas paixões do continente australiano o quanto antes: a raspadinha de Coca e os refrigerantes de limão, o australiano Lift ou o neozelandês L&P

Entre diferentes tipos de fingers (ou airbridges para eles), o terminal doméstico tem 20 e o internacional 14, sendo dois aptos a receber passageiros dos gigantes 380. Existem mais quatro fingers remotos no terminal doméstico e dez no internacional.

São mais de 100 lojas em mais de 16 mil metros quadrados, incluindo restaurantes, quase todos de marcas mundiais. Até 2025 eles pretendem ampliar o aeroporto para receber 24 milhões de passageiros por ano, além de construir um hotel 4 estrelas com 260 quartos e um econômico com 125.

E o que eles chamam de pechincha eu chamo de fura-olho: duas vodkas pelo dobro do que geralmente valem

O aeroporto é todo-todo: eles tem uma coisa chamada Smartgate que é um tipo de imigração self-service onde você faz tudo sozinho em um guichê eletrônico. Claro que só funciona para kiwis e australianos, nós meros mortais ainda enfrentamos filas normalmente.

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O aeroporto de Auckland tomado por aeronaves da Air New Zealand…

Quer uns números legais? O aeroporto funciona 24 horas por dia com 22 companhias áreas ligando a Nova Zelândia a 32 países pelo mundo. São mais de 120 voos internacionais e mais de 300 domésticos diariamente para transportar 14 milhões de viajantes todos os anos – ou, se você prefere números menores, 36.800 passageiros por dia.

Outras dicas do blog para programar a sua viagem:

  Já sabe onde ficar em Auckland? Todo mundo procura primeiro os arredores da Queen Street, mas eu prefiro os arredores do Britomart. Já fiquei no Pullman com cozinha completa e recomendo!

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